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Militantes do grupo Estado Islâmico (anteriormente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante, ou EIIL) mataram mais de 80 homens da minoria yazidi em um ataque a um vilarejo no norte do Iraque, segundo autoridades iraquianas, que citaram relatos de sobreviventes.
As autoridades, um parlamentar yazidi e um oficial das forças de segurança curdas, afirmam que o ataque ocorreu na tarde de ontem, no vilarejo de Kocho.
Kocho fica em uma área ocupada pelo Estado Islâmico onde jornalistas não têm permissão para trabalhar. Militantes do grupo assediaram o vilarejo por vários dias e deram um ultimato aos residentes yazidis para se converterem ao Islã, de acordo com o parlamentar yazidi Mahma Khalil. "Com a recusa dos residentes em fazer isso, houve o massacre", disse.
Halgurd Hekmat, porta-voz das forças de segurança curdas, acrescentou que militantes capturaram mulheres e crianças de Kocho e as levaram para a cidade de Tal Afar, que é controlada pelo grupo islâmico.
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Na região da represa de Mosul, também ocupada pelo Estado Islâmico, residentes afirmam que a área foi alvo de ataques aéreos neste sábado. Eles relataram que militantes foram mortos durante os bombardeios, mas a informação ainda não foi confirmada oficialmente.