Cotidiano

Milhares de pessoas protestam em Hong Kong em favor do voto direto

Com o lema "Cidadãos contra a campanha do pseudo voto universal" os manifestantes iniciaram a passeata no parque Victoria

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/06/2015 às 10:10

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Milhares de pessoas voltaram às ruas neste domingo em Hong Kong, na China, para protestar pelo voto direto e pedir para que os legisladores votem contra a proposta de reforma eleitoral apresentada pelo governo chinês, cuja votação deve ocorrer entre quinta e sexta-feira.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Com o lema "Cidadãos contra a campanha do pseudo voto universal" os manifestantes iniciaram a passeata no parque Victoria de Hong Kong às 15h (4h de Brasília) e seguiram em direção aos escritórios do governo e do parlamento.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Garoto de 12 anos é suspeito de matar duas irmãs na zona rural da China

• Ataques suicidas do Estado Islâmico no Iraque matam 13 pessoas

• Líderes da extrema-esquerda assumem comando em Madri e Barcelona

Neste domingo, os manifestantes marchavam e falavam palavras de ordem como "queremos uma verdadeira democracia" e "veto ao falso sufrágio universal".

Esta é a primeira de uma série de manifestações que estão marcadas para esta semana e segue o primeiro grande protesto que aconteceu no ano passado e ficou conhecido como "revolução dos guarda-chuvas".

Continua depois da publicidade

Ativistas democráticos, que chamaram a atenção do mundo no ano passado ocupando partes da cidade durante 11 cidades para exigir maior liberdade eleitoral, devem acampar nas imediações do edifício do Conselho Legislativo a partir de hoje até a votação. Os guarda-chuvas amarelos se tornaram símbolos desse movimento.

A proposta eleitoral do governo exige que os candidatos para as eleições de 2017 em Hong Kong sejam escolhidos por um comitê de indicações composto por 1.200 membros ligados a Pequim antes que pela primeira vez na história de Hong Kong, passem a ser escolhidos pela população. Isso significa que os candidatos às eleições terão sido previamente selecionados pelo regime chinês, o que os cidadãos de Hong Kong, o centro financeiro da China, não consideram que seria uma eleição livre.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software