Cotidiano

Milhares de chechenos protestam contra Charlie Hebdo

Na sexta-feira (16), ocorreram várias manifestações em países muçulmanos após o lançamento da primeira edição do Charlie Hebdo, no dia 14

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/01/2015 às 15:54

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Entre 800 mil e 1 milhão de chechenos protestaram hoje (19), na capital Grozni, contra a publicação pelo diário francês Charlie Hebdo, de uma caricatura do profeta Maomé na capa.

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Aos gritos de “Alá é grande”, os muçulmanos exigiram respeito ao profeta. “Esta é uma manifestação contra quem insulta a religião muçulmana”, disse Ramzan Kadírov, líder da Chechênia, república russa no Cáucaso. “Nunca autorizaremos a ninguém insultar em nome do profeta”, acrescentou Kadírov.

Na sexta-feira (16), ocorreram várias manifestações em países muçulmanos após o lançamento da primeira edição do Charlie Hebdo, no dia 14, após o atentado contra o jornal que causou a a morte de 12 pessoas na quarta-feira (14). Os protestos mais graves ocorreram em Zinder, a segunda cidade do Níger, na África Ocidental, onde o Centro Cultural Francês foi incendiado por manifestantes. Oss protestos causaram a morte de quatro pessoas e deixou 45 feridos.

Também na Mauritânia, Argélia, no Senegal, Paquistão, na Jordânia, no Líbano e na Turquia manifestantes saíram às ruas contra o Charlie Hebdo.

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Desde a semana passada, muçulmanos promovem protestos contra o jornal francês Charlie Hebdo (Foto: Agência Lusa)

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