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Famílias que residem na favela do México 70 em palafitas serão removidas para unidades habitacionais até 2010. Essa é a estimativa da Prefeitura de São Vicente que firmou convênios com o Governo Federal para erradicar as moradias precárias de uma das maiores favelas da Cidade.
Segundo o secretário de Assentamentos Urbanos e Desenvolvimento Habitacional e Inclusão Social de São Vicente (SEURB), José Hildemar Brito Coelho, o projeto contempla a remoção de 2.168 famílias que moram em palafitas.
A partir de março, a Prefeitura inicia a construção de 176 casas sobrepostas no Parque Bitaru (projeto Bitaru 1) de um total de 504, que serão financiadas pelo Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). As outras 328 casas serão erguidas na Avenida Brasil.
Já 800 famílias que moram em áreas consolidadas do México 70 — repassadas pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU) ao Município — já receberam o título de propriedade de suas residências.
Num segundo momento serão construídas 416 unidades do projeto Bitaru 2 e 600 moradias no Jardim Rio Branco. Nesses empreendimentos serão investidos R$ 41,300 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e R$ 11 milhões, dos cofres municipais.
Além dos investimentos da União, a Prefeitura firmou parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado (CDHU), para a viabilização de mais 700 moradias. A CDHU adquiriu os 500 apartamentos dos conjuntos inacabados da Avenida Penedo, no Jockey Clube. Os conjuntos começaram a ser construídos por meio do Programa de Arrendamento Residencial(PAR), com recursos da Caixa Econômica Federal, porém, as obras foram paralisadas em 2004, em virtude de problemas com a construtora.
De acordo com Brito Coelho, o Estado investirá R$ 40 milhões na recuperação desses imóveis e em 200 unidades, no Samaritá. Ao todo serão investidos R$ 81,300 milhões no projeto de erradicação das palafitas do México 70.
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