Cotidiano

Mexicanos vão às urnas hoje em meio a protestos

Ontem, estudantes de uma escola de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, incendiaram um ônibus como parte das ações para boicotar as eleições de hoje

Publicado em 07/06/2015 às 12:23

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Cerca de 8,5 milhões de mexicanos vão hoje (7) às urnas para eleger 2.016 ocupantes de cargos públicos, incluindo os 500 deputados federais e os governadores de nove estados. O país faz eleições em meio a protestos e ameaça de boicote por parte de organizações sociais.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

No sábado (6), estudantes de uma escola de Cherán, no estado mexicano de Michoacán, incendiaram um ônibus como parte das ações para boicotar as eleições de hoje. O ônibus foi interceptado em uma estrada que une a Costa do Pacífico a Morelia, a capital do estado.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Apitaço pede despoluição da Baía de Guanabara

• Governo da Suíça conclui plano de reforma tributária

• Sobe para 396 o número de mortos em naufrágio na China

Os estudantes exigem a revogação da reforma educativa, promulgada em 2013. Eles ameaçaram impedir a instalação das mesas de voto em Michoacán, onde vão ser eleitos 112 prefeitos, 40 deputados locais e 12 federais.

Os alunos da Escola Normal Rural do município de Cherán iniciaram uma série de ações para impedir as eleições desde terça-feira (2).

Continua depois da publicidade

Professores mexicanos em greve anunciaram ontem mobilizações no estado de Oaxaca, no Sul do país, para as eleições de hoje, sem indicar, porém, se pretendiam impedir a instalação das mesas de voto.

Os protestos ocorrerão em todo o estado, disse o secretário-geral da Coordenação Nacional de Trabalhadores da Educação em Oaxaca, Rubén Núñez, no final de uma concentração, rodeado de milhares de docentes.

Os professores, em greve por tempo indeterminado desde 1º de junho, em uma paralisação que afeta mais de 6 milhões de alunos em nível nacional, consideram o processo eleitoral uma farsa e exigem que o governo revogue a reforma educativa, promulgada pelo presidente Enrique Peña Nieto.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software