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As negociações destinadas a encontrar uma solução diplomática para a crise na Ucrânia têm de ser amplas e representativas, mas devem excluir aqueles que fomentam a violência. Essa é a opinião da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
"Quanto mais representativa a discussão for, melhor ela é. Mas é também obviamente claro que somente são bem-vindos aqueles que estão dispostos a atingir seus objetivos sem o uso da violência", disse.
Os comentários foram feitos ao mesmo tempo que o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, viaja a Kiev. Ele vai representar o país em uma mesa redonda mediada pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que será realizada com os membros do governo da Ucrânia e críticos oposicionistas.
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Além da pluralidade nas negociações, a chanceler também pediu à Rússia que ajude a viabilizar as eleições presidenciais ucranianas, marcadas para o dia 25 de maio. "Todo mundo é chamado a dar uma contribuição, incluindo a Rússia", afirmou Merkel.
A exemplo do presidente norte-americano, Barack Obama, Merkel não reconhece o referendo realizado no último domingo em regiões do leste ucraniano. A votação, que teve como resultado a preferência da população pela independência das regiões de Donetsk e Luhansk, não teve acompanhamento de observadores internacionais.
"Penso que o referendo é ilegal, então não ligo muito para o resultado", criticou a chanceler.
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