Cotidiano
Os dois líderes europeus disseram que estão empenhados no objetivo de limitar aumentos na temperatura global para pelo menos 2 graus Celsius, comparados aos níveis pré-industriais
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A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, estão empenhados em conter mudanças climáticas. Reunidos hoje em Berlim para a preparação para a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontece este ano, os dois confirmaram o compromisso com a agenda ambiental.
Em comunicado conjunto, os dois mandatários europeus afirmam que seus países "estão firmemente decididos a adotar todos os esforços necessários para atingirem um acordo climático para as Nações Unidas ambicioso, abrangente e vinculante no fim deste ano em Paris". As negociações iniciais, em Berlim, envolvem 35 países. A cúpula de Paris em dezembro visa evitar mudanças climáticas e o aumento de temperaturas globais, que os cientistas afirmam ser amplamente influenciadas pelas emissões de carbono.
Os dois líderes europeus disseram que estão empenhados no objetivo de limitar aumentos na temperatura global para pelo menos 2 graus Celsius, comparados aos níveis pré-industriais. Para atingir esse objetivo, eles afirmam ser necessária uma mudança nos investimentos, para infraestrutura e tecnologia de baixa emissão de carbono, bem como um uso ambientalmente correto da terra.
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Eles ainda afirmam que países já ameaçados por "riscos inevitáveis e danos crescentes por mudanças climáticas" precisam ser fortalecidos em sua capacidade de resistir a esses problemas.
Merkel fez da proteção climática um dos pontos-chave de sua agenda de governo. O tema deve ser o foco da Alemanha na cúpula do G7, que acontece no Estado alemão da Baviera no mês que vem. Sob a liderança de Merkel, a Alemanha tem aumentado investimento em energias renováveis em substituição à nuclear, mas críticos afirmam que tais reformas ainda não são suficientes. O governo de Merkel planeja um dos mais ambiciosos planos de investimentos em energia renovável do mundo, para que esse tipo de energia represente entre 40% e 45% do total consumido na Alemanha, quando atualmente esse nível não chega a 25%.