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A situação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não está resolvida, alertam instituições privadas de ensino. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), Sólon Caldas, os alunos estão recebendo do Ministério da Educação um aviso de que a renovação é preliminar, disse à Agência Brasil.
O MEC comprometeu-se a financiar integralmente as mensalidades que tiveram um reajuste de até 6,41% em relação ao valor cobrado no ano passado. Os alunos que estão renovando os contratos com reajustes acima desse teto estão recebendo aviso de que a instituição ainda terá de explicar o reajuste ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que gerencia o Fies.
Isso significa que os estudantes correm o risco de ter de pagar parte da mensalidade fora do financiamento. O MEC nega, de acordo com informações da Agência Brasil.
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A ABMES questiona a trava colocada pelo MEC no financiamento, até o limite de 6,41%, pois os reajustes das instituições não seguem necessariamente o índice. A média de reajustes foi 9% no período. "A instituição teve um reajuste de 10%, o MEC paga 6,4% quem paga o resto? Falta o MEC esclarecer isso para o aluno", exemplifica.
Ao estipular o limite, o MEC argumentou que a trava serve para evitar cobranças abusivas e garantir que os estudantes consigam quitar a dívida quando saírem da faculdade. O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O prazo para as renovações vai até o dia 29 de maio.
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