Cotidiano
"O aumento do medo do desemprego é efeito do desempenho da economia, que não dá sinais de crescimento mais robusto", avalia o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI
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O Índice de Medo de Desemprego subiu 1,7% em setembro na comparação com junho deste ano, segundo pesquisa trimestral Termômetros da Sociedade Brasileira, divulgada nesta quarta-feira, 02, Confederação Nacional da Indústria (CNI). Essa foi a segunda alta consecutiva do indicador. Apesar disso, segundo o levantamento, o medo do desemprego continua em patamar historicamente baixo, 3,7% menor que o registrado em setembro de 2012.
"O aumento do medo do desemprego é efeito do desempenho da economia, que não dá sinais de crescimento mais robusto", avalia o gerente executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.
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A pesquisa aponta ainda que o medo do desemprego é maior entre as pessoas com renda de até um salário mínimo. Nessa faixa da população, o índice aumentou 4,7% em setembro na comparação com junho.
O levantamento mostra também que o Índice de Satisfação com a Vida ficou estável em setembro. Em relação a junho, o índice subiu 0,3%, interrompendo a sequência de queda das últimas três pesquisas. O indicador está 2,6% abaixo do apurado em setembro de 2012.
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A evolução do índice, segundo a pesquisa, foi bastante diferenciada de acordo com a renda familiar dos entrevistados. Para famílias com renda entre cinco e dez salários mínimos, a satisfação com a vida aumentou 4,1%. Para os que ganham acima de 10 salários mínimos, o índice subiu 6,3%. Já para quem ganha menos de um salário mínimo, o índice caiu 2,1%.
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