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Os médicos residentes do Sistema Único de Saúde, que paralisaram seus serviços ontem (24), retomaram hoje as atividades. O movimento, que durou 24 horas, ocorreu em todo o país para reivindicar melhores condições de trabalho e ensino. Para atender casos de emergência, 30% dos residentes trabalharam.
Em entrevista, o presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Arthur Danila, disse que a discussão feita na reunião da sexta-feira (18) com o Ministério da Educação foi insatisfatória e, por essa razão, a categoria foi às ruas pedir melhorias.
“Somamos uma participação de mais de 10 mil residentes no país, que pararam nas 27 unidades federativas e em algumas cidades do interior. Temos, como resultado da paralisação, o fato de que os residentes estão realmente muito preocupados com o serviço oferecido à população". Para Danila, essa melhora só será possível com o atendimento das pautas apresentadas ao governo.
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Até agora, ficou acertada a realização de três reuniões para discutir as reivindicações. As duas primeiras estão previstas para outubro e a terceira, para novembro, mas as datas ainda não foram definidas.
As principais propostas da ANMR são auxílio-moradia para os residentes, disposição de preceptores para auxílio no ensino de qualidade, composição democrática da Comissão Nacional de Residência Médica e o programa Mais Médicos.
As manifestações foram pacíficas e sem incidentes.
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