Cotidiano

Médicos de Serra Leoa fazem greve por mais proteção contra ebola

A associação que representa a categoria pediu ao governo máquinas que garantem um tratamento adequado da doença para os agentes de saúde infectados

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/12/2014 às 18:29

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Médicos residentes em Serra Leoa entraram em greve nesta segunda-feira por melhores condições de tratamento para aqueles que contraíram o ebola. A associação que representa a categoria pediu ao governo máquinas que garantem um tratamento adequado da doença para os agentes de saúde infectados. Onze médicos já foram atingidos pelo vírus no país e dez morreram.

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O governo prometeu que uma unidade especial de tratamento para trabalhadores de saúde entrará em funcionamento em breve e estará completamente equipada. O anúncio não foi suficiente para evitar a greve da categoria, de acordo com o porta-voz do ministério da Saúde, Jonathan Abass Kamara. Centros de tratamento específicos para trabalhadores da saúde já existem no país e na Libéria.

Dos três países mais afetados pela doença, Serra Leoa é o único onde o ebola continua a crescer. Na Guiné e na Libéria, o número de infectados está estabilizado. Greves de trabalhadores da saúde são frequentes nesses países, com médicos pedindo mais proteção ou maiores salários.

Médicos residentes em Serra Leoa entraram em greve nesta segunda-feira (Foto: Associated Press)

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