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O médico americano Rick Sacra sabia no que estava se envolvendo quando foi para Libéria no início de agosto tratar grávidas doentes e fazer o parto de bebês no momento em que as nações do oeste africano sofriam com um surto de ebola.
Sacra foi infectado pelo vírus e tratado com sucesso em uma unidade de isolamento em Nebraska antes de voltar para casa em Massachusetts. Ele nega qualquer sugestão de que seja um herói. Segundo o médico, muitas pessoas, incluindo bombeiros, policias e militares, encararam situações perigosas em vez de abandonarem a causa. "Eu não acho que seja diferente deles", afirmou. "Acredito que todos nós temos aquele instinto humano que diz 'não posso deixar alguém que está passando por necessidades, eu tenho de ajudar' e é simplesmente assim", acrescentou.
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O médico de 51 anos é um dos profissionais de saúde americanos que tiveram sucesso no tratamento da doença depois de contrair ebola no oeste da África. Ele passou a maior parte dos últimos 15 anos na Libéria atuando como um médico missionário. Ele trabalhava em um hospital no país africano como membro da organização americana beneficente SIM quando contraiu o vírus.
Sacra afirmou que não se arrepende e que está quase certo de que um dia vai voltar para Libéria, lugar que chama de "segundo lar adotado". Ele disse que a probabilidade de voltar é bem alta.
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O médico afirmou que está grato por ter recebido tratamento médico especializado nos EUA, incluindo uma droga experimental e transfusões de sangue de um de seus colegas que se recuperou do ebola.
Sacra disse que corta seu coração ver pessoas na Libéria sofrendo com a doença e pediu que mais recursos médicos sejam enviados para lá e para outros países do oeste africano.
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