Cotidiano

Mark Zuckerberg defende reforma imigratória

Acreditamos que isso é algo muito importante "para o futuro do nosso país", disse Zuckerberg, ressaltando que é preciso fazer a coisa certa

Publicado em 06/08/2013 às 11:09

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O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se manifestou publicamente pela primeira vez sobre a reforma imigratória dos EUA, uma questão na qual ele tem trabalhado nos bastidores há alguns meses.

Acreditamos que isso é algo muito importante "para o futuro do nosso país", disse Zuckerberg, ressaltando que é preciso fazer a coisa certa. O bilionário de 29 anos fez os comentários em São Francisco nesta segunda-feira durante a estreia de "Documented", um documentário autobiográfico feito pelo ativista e jornalista Jose Antonio Vargas. Entre as centenas de pessoas presentes no local, estava a parlamentar democrata Nancy Pelosi e o prefeito de São Francisco, Ed Lee.

Vestindo um casaco com capuz e tênis, Zuckerberg contestou a noção de que ele e outros líderes do Vale do Silício estão apenas tentando garantir mais vistos para trabalhadores de alta tecnologia.

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Zuckerberg se manifestou publicamente pela primeira vez sobre a reforma imigratória dos EUA (Foto: Divulgação)

Zuckerberg e seu ex-colega de quarto da Universidade de Harvard, Joe Green, fundaram recentemente a organização Fwd.us para defender um caminho para a cidadania de cerca de 11 milhões de imigrantes que vivem nos EUA ilegalmente. Mas, esta segunda-feira marcou a primeira vez que Zuckerberg falou sobre o assunto em público.

O fundador do Facebook Inc. disse que a primeira vez que tomou conhecimento da necessidade de mudar o sistema de imigração ocorreu quando era voluntário para dar uma aula sobre empreendedorismo em uma escola em Menlo Park. Muitos dos alunos tinham sido levados para os EUA ilegalmente.

"Não importa onde eles nasceram, (estes estudantes) vão ser os empresários de amanhã e as pessoas que criam postos de trabalho neste país", disse ele à plateia. "Essas são questões que não apenas atingem a nossa parte da indústria, mas realmente atingem um país inteiro".

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