O resultado preocupa, pois o DNA dos animais foi alterado / Freepik
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As águas da Bacia de Santos, no litoral de São Paulo, já estão contaminadas com substâncias farmacêuticas como analgésicos e anti-inflamatórios. Para chegar a essa conclusão, um estudo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em parceria com a Unisanta (Universidade Santa Cecília), foi feito com mexilhões e mariscos, animais que costumam ficar grudados nas pedras e filtram a água do mar.
No laboratório, os pesquisadores encontraram alta concentração de cocaína e medicamentos, sendo eles: o ibuprofeno, paracetamol e diclofenaco, substâncias muito utilizadas no dia a dia, além de anti-hipertensivos.
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As drogas chegam no mar através do esgoto não tratado corretamente e do descarte irregular de lixo e dos próprios remédios.
Vale lembrar que não se deve jogar remédio vencido no lixo comum ou descartar na pia aquele xarope que não será mais usado.
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Desde 2020, drogarias e farmácias do país precisam manter pelo menos um ponto fixo de recolhimento desses produtos a cada 10 mil habitantes.
O Brasil ainda não tem uma legislação que determine o tratamento do esgoto doméstico para fármacos.
A próxima etapa do estudo é analisar as consequências para a população da região de Santos que consome esses animais.
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O resultado preocupa, pois o DNA dos animais foi alterado. As substâncias causaram efeitos significativos no crescimento e na reprodução dos mexilhões.
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