Cotidiano

Maresias e outras 17 praias do litoral norte estão impróprias para banho

Toda a orla da praia da cidade está com bandeira vermelha segundo classificação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 30/01/2015 às 12:00

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Em plena temporada de verão, o turista que passar o fim de semana no litoral norte paulista vai encontrar 18 praias sem condições para o banho de mar, já que foram classificadas como impróprias pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em levantamento feito nesta semana. Entre as poluídas por esgoto, está a badalada Maresias. Toda a orla está com bandeira vermelha.

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São Sebastião lidera o número de praias poluídas neste último levantamento, com sete locais: Cigarras, São Francisco, Pontal da Cruz, Deserta, Porto Grande, Paúba e Maresias. Em seguida, vem Ilhabela, com seis impróprias: Sino, Barreiro, Itaquanduba, Itaguaçu, Perequê e Portinho. Esta última está em um santuário ecológico marinho, e raramente aparece como imprópria. Algumas praias da região central do arquipélago são procuradas pelos turistas de cruzeiros marítimos. Em Caraguatatuba, são três as praias poluídas: Cocanha, Prainha e Indaiá, enquanto Ubatuba registra duas, Itaguá e Enseada.

18 praias do litoral norte estão sem condições para o banho de mar (Foto: Divulgação)

A menos de 50 metros de uma bandeira vermelha, a paulistana Rochelle Alves, de 22 anos, tomava banho de mar na Praia do Perequê, em Ilhabela, ontem à tarde, com o filho de 3 anos. Informada sobre a poluição da água, ela disse não ter percebido a bandeira. “A água está tão clarinha, limpinha, que é difícil acreditar que ela esteja poluída”, afirmou. Em seguida, retirou seu filho do mar e voltou para a pousada. “Preciso dar um banho de água doce nele.”

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Cristina Camolez, do Setor de Águas Litorâneas da Cetesb, afirma que o problema acontece por causa das chuvas. “É comum esta quantidade de praia imprópria em janeiro, que é um período de chuvas”, explica. Segundo ela, as chuvas acabam levando para o mar esgotos despejados clandestinamente em redes de águas pluviais. “A recomendação é que o banhista evite entrar no mar logo após a ocorrência de chuvas.”

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