Marcia Rosa conversa com famílias acampadas no Paço após incêndio

Para explicar as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Municipalidade, a prefeita Marcia Rosa foi ao encontro, ontem, do grupo de manifestantes que acampam na entrada do Paço Municipal desde domingo. Atingidas por um incêdio na Vila Esperança, no último dia 11, as famílias reivindicam auxílio-moradia ou novas residências.

Foi informado aos munícipes que a Administração, por meio da Secretaria de Assistência Social, auxiliará os atingidos a obterem a segunda via de documentos pessoais perdidos no incidente, gratuitamente. Além disso, continuará a fornecer roupas e alimentação. É importante lembrar que, desde o incidente, o CRAS da Vila Natal está à disposição das famílias como o local indicado para prestar todo o atendimento social necessário.

Além disso, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) ficará fechado ao público, na tarde de sexta-feira, para atendimento emergencial exclusivo aos atingidos pelo incêndio. Serão feitas novas vias das carteiras de trabalho perdidas no sinistro, além do cadastramento no sistema do PAT dos munícipes que estão desempregados.

Por fim, a prefeita esclareceu que não possui recursos financeiros para a concessão de auxílio-moradia e que trabalha para a viabilização, em parceria com as outras esferas de governo e com a iniciativa privada, de novos projetos habitacionais na Cidade.

Na manhã do dia 11 de agosto, um incêndio atingiu barracos do Caminho Espírito Santo, na Vila Esperança. A Prefeitura iniciou a assistência social às 21 famílias atingidas, que foram encaminhadas para as residências de familiares e parentes, e continuarão a receber acompanhamento social por parte da Prefeitura até que regularizem a sua situação habitacional. Todos os moradores que constarem nos cadastros do projeto de urbanização da Vila Esperança (já congelado, não recebendo novas inscrições) estão garantidos no programa habitacional destinado àquela região.

Marcia Rosa lembrou que a Municipalidade não mede esforços para dar continuidade ao projeto de urbanização da Vila Esperança, levando luz, água e esgoto a mais de 11 mil pessoas.

"Esse é um dos maiores programas habitacionais do País, e não podemos abrir mão dele. Respeitamos o direito de livre manifestação dos munícipes, mas ressaltamos que desde o primeiro momento mantemos reuniões com as famílias atingidas, além de estarmos cumprindo com todas as nossas obrigações de atendimento social às famílias".

DL ouve famílias atingidas

Reportagem do DL ouviu, na terça-feira, as famílias acampadas no Paço. Confira na matéria 'Vítimas de incêndio pedem ajuda à Prefeitura de Cubatão'.

"Só precisamos de um teto. Tendo onde morar o resto é mais fácil", falou. Ele explicou ainda que há nove dias eles levaram à Prefeitura uma reivindicação, mas não receberam nenhuma resposta, por isso decidiram acampar em frente ao Paço", afirmou o mecânico Fabiano Vicente de Lima.