Cotidiano

Mapa apreende arroz e feijão fraudados no interior de São Paulo; entenda

De acordo com o laudo divulgado no último dia 17, produtos classificados como tipo 1 apresentavam impurezas acima do permitido

Luna Almeida

Publicado em 24/04/2025 às 18:30

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A ação revelou que os produtos estavam sendo vendidos com classificação superior à que realmente possuíam / Divulgação/Mapa

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Mais de 32 toneladas de arroz e feijão foram apreendidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Araraquara, interior de São Paulo, após fiscalização em uma rede de supermercados de Ribeirão Preto. 

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A ação revelou que os produtos estavam sendo vendidos com classificação superior à que realmente possuíam, em desacordo com a legislação vigente.

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O resultado dos laudos foi divulgado no último dia 17 de abril e apontou que os alimentos, embora rotulados como tipo 1, não atendiam aos critérios mínimos exigidos para essa classificação. 

As amostras apresentaram altos índices de impurezas e grãos quebrados, o que compromete diretamente a qualidade do alimento consumido pela população.

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Detalhes da apreensão

Entre os itens retidos, estavam 4.595 pacotes de arroz de 5 quilos, totalizando 22.975 quilos, embalados por uma empresa localizada em Uberlândia (MG). 

Também foram apreendidos 9.200 pacotes de feijão de 1 quilo, embalados por uma empresa de Brodowski (SP), somando mais de 9 toneladas. Em ambos os casos, os produtos apresentavam irregularidades na classificação de tipo.

Resultados laboratoriais

As análises indicaram que o arroz rotulado como tipo 1 continha entre 23,33% e 31,80% de grãos quebrados e quireras, ultrapassando em muito o limite legal de 7,5% para essa categoria. Com isso, os lotes foram reclassificados como tipo 2.

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No caso do feijão, um lote foi identificado como tipo 3, devido à presença de 3,57% de grãos mofados, ardidos e germinados. 

O outro foi classificado como tipo 2, por conter 5,41% de grãos danificados, enquanto o limite para o tipo 1 é de 2,5%.

Consequências e medidas

As empresas responsáveis pelos produtos não foram identificadas publicamente. Elas poderão solicitar perícias complementares e terão os casos investigados por meio de processos administrativos. 

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O Mapa segue monitorando a comercialização de alimentos para garantir que os produtos cheguem ao consumidor com a qualidade adequada e em conformidade com as normas.

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