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Com 14 votos favoráveis, nenhum contrário e nenhuma abstenção, o vereador Manoel Constantino (PMDB) foi reconduzido à Presidência da Câmara de Santos, na noite de ontem. Ele já presidiu o Legislativo santista no biênio 2011/2012. O peemedebista reassume a Presidência cinco dias após a morte do então presidente da Casa, Marcus De Rosis (PMDB), por enfarto, aos 54 anos.
Constantino foi eleito com o voto dos 12 vereadores que tinham se reunido, no ano passado, para içar De Rosis à Presidência do Legislativo pela quarta vez. O grupo havia decidido, na manhã de segunda-feira, que Constantino seguiria o trabalho do presidente falecido. Era formado por Adilson Júnior e Evaldo Stanislau (PT), Douglas Gonçalves e Kenny Mendes (DEM), Sérgio Santana (PTB), Benedito Furtado e Igor Melo (PSB), José Teixeira Filho, o Zequinha Teixeira (PRP), Marcelo Del Bosco (PPS), Roberto Teixeira Filho, o Pastor Roberto de Jesus (PMDB) e Hugo Duppre (PSDB). Os outros dois votos foram de Antônio Carlos Banha Joaquim (PMDB) e do recém-empossado Fábio Duarte (sem partido).
Primeiro vice-presidente da Câmara, e interinamente na Presidência até ontem, Kenny Mendes anunciou a inscrição da chapa Marcus De Rosis e perguntou se havia outra candidatura. O PSDB e o PR anunciaram que se retirariam de plenário durante a votação. Saíram: Sadao Nakai, Sandoval Soares, José Lascane, Ademir Pestana e Carlos Teixeira Filho, o Cacá Teixeira; do PSDB. Hugo permaneceu e votou em Constantino. Do PR, saíram os dois da legenda: Murilo Barletta e Jorge Vieira da Silva Filho, o Carabina.
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Incerteza
Fábio Duarte foi empossado na vaga de Marcus De Rosis em plenário. Mas sua permanência no Legislativo é incerta. Ele tomou posse graças à liminar (decisão provisória da Justiça) expedida pelo juiz José Vitor Teixeira de Freitas, da 1ª Vara da Fazenda Pública.
Ele não chegou a apresentar a relação de bens nem a descompatibilização de cargo. Prometeu entregar essa documentação em cinco dias.
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Duarte é o terceiro suplente da coligação PMDB/PSD/PT do B. Geonísio Pereira Aguiar, o Boquinha, que estava no PMDB e hoje está no PSDB, obteve 3.134 votos, era o primeiro suplente e pretendia assumir ontem. O segundo suplente, com 2.595 votos, era Fabiano Reis, o Fabiano da Farmácia, que era do PMDB e está no PHS.
Boquinha ocupava uma diretoria na Coordenadoria Regional do Centro Histórico e pediu exoneração do cargo para assumir a vaga. Ontem à noite, afirmou ao Diário do Litoral que tentará cassar a liminar para ficar com a vaga de De Rosis.
Fábio Duarte admitiu viver uma “guerra jurídica”. Para o Comando do Policiamento do Interior - 6 (CPI-6), ele está “reformado ex-ofício” desde 11 de março do ano passado, quando assumiu a vaga temporária de Marcus De Rosis.
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Em entrevista após ser empossado, Fábio Duarte admitiu, por duas vezes, que “tecnicamente” não está no PSD, em razão de sua situação militar.
Ele revelou que sua “aposentadoria” da PM não tinha sido aceita ainda pelo Instituto de Previdência do Estado de São Paulo e que corria risco de voltar à ativa a qualquer momento. Com a posse de ontem, Duarte acredita que não corria mais esse risco.