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Manifestantes que protestam pela renúncia do governo da Moldávia montaram cerca de 40 barracas em uma das principais praças da capital, Chisinau. Eles cobram explicações sobre o desaparecimento de US$ 1,5 bilhão de três bancos no ano passado, pouco antes das eleições parlamentares.
Ontem, milhares de pessoas protestaram pela queda do presidente, Nicolae Timofti, do presidente do banco central e do promotor geral. Os organizadores estimam que quase 100 mil pessoas participaram, na maior manifestação deste tipo na história da ex-república soviética. Dezenas de manifestantes foram presos e houve confrontos com a polícia.
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O banco estatal Savings Bank e os privados Social Bank e Unibank de onde o dinheiro teria sumido em novembro do ano passado, foram colocados sob intervenção do BC no mês seguinte e o rombo foi encoberto usando reservas estatais. Um relatório parlamentar ainda não divulgado afirma que parte do dinheiro foi para bancos russos.
Assim como a Ucrânia, a Moldávia tem ligações tanto com a Rússia como com a União Europeia. O primeiro-ministro do país, Valeriu Strelet, tem prometido uma maior aproximação com a Europa e punir os responsáveis pela corrupção, mas a oposição acusa o governo de não levar as reformas a sério e ser uma marionete de poderosas oligarquias.
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