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Os atos espalhados por 152 cidades do País levaram, neste domingo, 12, cerca de um terço do total de pessoas que foram para as ruas na manifestação do dia 15 de março. De acordo com as policiais militares dos Estados onde houve passeatas, cerca de 660 mil pessoas foram às ruas, ante os cerca de 1,9 milhão que participaram da primeira manifestação.
Em São Paulo, a Polícia Militar optou por divulgar apenas uma estimativa de público. Segundo a corporação, cerca de 275 mil pessoas foram à Avenida Paulista. No dia 15, a Polícia Militar havia contabilizado 1 milhão de manifestantes.
A medição feita ontem pelo instituto Datafolha na Paulista resultou em um número inferior ao da Polícia Militar: 100 mil pessoas. No protesto do mês passado, o instituto contabilizou 210 mil na avenida. O descompasso entre os números do Datafolha e da PM gerou polêmica após o ato do dia 15.
"O que nos parece em terra (na avenida) é muito diferente para quem está lá em cima fazendo os mapas e captando as imagens", disse o coronel Celso Luiz Pinheiro, comandante do policiamento na região central da cidade. O coronel Pinheiro explicou que a estimativa de público em manifestações é feita com base em imagens aéreas e mapas georreferenciais.
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Antes da divulgação oficial, por volta das 14 horas, o coronel Reynaldo Zychan, comandante de policiamento da capital, disse para a reportagem que a PM só iria divulgar os dados no fim do dia porque, segundo ele, as informações de público que a polícia já tinha no início da tarde serviam "apenas para o controle interno" da corporação.
Diferentemente do que houve no dia 15 de março, quando os manifestantes postavam fotos posando com policiais militares nas suas redes sociais, desta vez foi a PM que resolveu publicar imagens de manifestantes com agentes da corporação.
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Nas contas do Twitter e Facebook, o departamento de comunicação da PM publicou fotos de crianças e manifestantes com policiais e os animais do Canil e da Cavalaria, ambos grupamentos do Choque. "Independentemente de ser um movimento A ou B, a PM está presente. E se alguém quiser tirar foto conosco, estamos à disposição", disse o coronel Pinheiro.
Pacífico
O ato na capital paulista não teve ocorrências policiais graves. Até o fim da tarde, apenas uma pessoa havia sido detida. Uma mulher que tirou a roupa perto de um dos carros de som dos movimentos foi levada para o 78º DP (Jardins).
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Era forte a presença da Polícia Militar na Avenida Paulista e nas ruas do entorno. Todos os batalhões foram convocados para trabalhar no local. Mesmo assim, ambulantes podiam vender bebidas alcoólicas sem qualquer tipo de restrição.