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Milhares de manifestantes saíram às ruas ontem para protestar contra a presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores (PT), em Santos. Segundo a Polícia Militar, cerca de cinco mil pessoas passaram pela Praça da Independência, no Gonzaga, entre as 14h e às 17h. No entanto, os organizadores estimam que oito mil pessoas tenham comparecido ao evento.
Com cartazes e faixas, vestidos nas cores verde e amarelo, os manifestantes pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) do governo. Em número reduzido, alguns pediam o retorno do regime militar. A corrupção e impunidade foram destacadas durante o protesto.
Durante o evento, os organizadores recolheram assinaturas para um abaixo-assinado que pede o impeachment da presidente.
As manifestações tiveram início na Praça do Surfista, na Avenida Presidente Wilson, às 14 horas. Em seguida, os manifestantes seguiram em direção a Praça da Independência.
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A Companhia de Engenharia de Tráfego bloqueou o trânsito na avenida da praia e nos arredores da Praça da Independência. A Polícia Militar também acompanhou os protestos.
Na Praia Grande dezenas de manifestantes também protestaram na avenida da praia. Assim como no restante do País, a manifestação foi contra o PT, a corrupção e solicitando o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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São Paulo
Na Capital, o maior volume de manifestantes divulgado pela Polícia Militar (PM) foi de 350 mil. No entanto, segundo o Instituto Data Folha 135 mil manifestantes compareceram a Avenida Paulista. No Estado todo, foram 465 mil manifestantes.
A manifestação na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, teve início ao meio-dia e foi a mais movimentada do País. Depois das 16 horas, o ato na capital paulista começou a se dispersar. Um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, fez uma projeção de mobilização de 1 milhão de manifestantes em todo o País. “Esperamos reunir hoje um milhão de pessoas em todo o Brasil. Nossa projeção é que seja maior que o último, mas menor que a primeira manifestação do ano.”
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O senador José Serra (PSDB-SP) chegou por volta das 16 horas à Avenida Paulista e deu uma volta em torno do carro de som do movimento Vem Pra Rua. Foi muito assediado e teve o nome conclamado pelos ativistas. “A manifestação é uma demonstração de impaciência. As pessoas ficam muito contentes de me ver aqui. Quase a totalidade são meus eleitores. A manifestação é pacífica, sem governo ou sindicato por trás. Nas manifestações antigas, eu me lembro, tinha governo, sindicato, patrocínio. Eu me lembro. Hoje, não tem. Não tem partido. É um imenso grau de espontaneidade”, exaltou.
A maior concentração de manifestantes na Avenida Paulista se deu entre a Rua da Consolação e a estação Brigadeiro do Metrô. Ambos os sentidos da Avenida Paulista foram fechados para os manifestantes.
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