Cetesb informou que não encontrou vestígios de óleo nas amostras / Divulgação/PMSV
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Com o objetivo de investigar o surgimento de mancha na areia da Praia do Itararé, uma equipe composta por representantes da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), Patrulha Ambiental e fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recolheu amostras da areia e água para análise na última terça-feira (17).
O material acondicionado em frascos esterilizados foram encaminhados à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para avaliação. O órgão estadual informou que não encontrou vestígios de óleo nas amostras analisadas e que estuda a possibilidade da presença de carvão na praia.
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Para monitorar a área, os guardas municipais da Patrulha Ambiental realizaram vistoria com drone entre a Pedra da Feiticeira e a Ilha Porchart. Não foram encontradas manchas no mar.
Explicação
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Ingrid Oberg, fiscal do Ibama, explica que antigos resíduos de óleo diesel podem aparecer na superfície, porém em menor quantidade provenientes de derramamentos antigos de pequenas embarcações. “No fundo do mar há a presença de óleo decomposto. Este caso atual não é de derramamento devido à extensão da área. Só poderia ser um vazamento se vindo de um navio grande”.
Para constatar a presença de óleo na água do mar é possível realizar a decantação do líquido em um recipiente de vidro. Caso haja a presença da substância, ela ficará acima da água devido à densidade.
A camada superficial de areia escura é composta por mica, minerais que dão a coloração mais forte quando a areia está molhada. “O aspecto brilhoso da areia molhada é característica da mica”, explica Ingrid. A presença de pequenos pedaços de madeiras e detrimentos é resultado de um fenômeno conhecido popularmente como chá de praia, deixando a areia com coloração mais forte que o habitual.
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