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No dia em que manifestantes antigoverno foram às ruas para lembrar um mês de mobilização na Venezuela, o país registrou mais três mortes, elevando a pelo menos 25 o total desde o início dos protestos violentos, no mês passado. As mortes ocorreram em Valencia que, assim como a capital Caracas, teve as ruas invadidas por multidões de manifestantes pró e contra Nicolás Maduro.
O jornal venezuelano El Universal afirmou que na cidade de Valencia, Estado de Carabobo, os três mortos, todos homens, foram baleados e estavam próximo dos protestos, mas não participavam diretamente deles.
O estudante de Engenharia da Universidade Carabobo Jesús Enrique Acosta, 23 anos, tentou se esconder de grupos em motocicletas quando foi alcançado e atingido por um tiro na cabeça, relatou o jornal. Sua família disse que ele não participava das marchas.
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Outra vítima, Guillermo Sánchez, de 42 anos, foi atingido por um tiro quando pintava um muro na frente da sua casa, como relatou o jornal.
A terceira morte, de acordo com o El Universal, foi a de um militar, o capitão da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) Ernesto Bravo Bracho, que também foi baleado, mas não estava claro em que circunstâncias.
Na capital venezuelana, manifestantes e forças de segurança voltaram a se enfrentar. A grande mobilização em Caracas reuniu simpatizantes e opositores ao governo Maduro. Os problemas começaram quando tropas da GNB bloquearam marchas da oposição que tentavam alcançar a Praça Venezuela. Estudantes jogaram pedras e coquetel molotov contra as forças de segurança, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e canhões de água.
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