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Também teve manifestação pelo Passe Livre em Cubatão, no fim da tarde de hoje (20), e no final houve um princípio de confronto com a Força Tática da Polícia Militar.
Mais de mil manifestantes se reuniram em frente à Prefeitura de Cubatão, às 17 horas, e seguiram até o trevo da rodovias Anchieta e Cônego Domenico Rangoni (KM 268), onde permaneceram sentados por mais de duas horas.
Ao retornar ao Centro da Cidade, perto das 21 horas, um grupo de vândalos que estavam infiltrados no protesto tentou saquear o comércio. “Houve um princípio de confronto, mas a PM estava bem posicionada na avenida e conseguiu conter o atos rapidamente”, explicou um dos organizados da manifestação, Maiko Santana. A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e disparou tiros de borracha para dispersar os vândalos que tentaram invadir algumas lojas no Centro.
Ecovias
Como medida de segurança e para evitar que os motoristas cheguem às regiões das manifestações, onde o tráfego já está bloqueado, a Ecovias implantou desvios operacionais preventivos.
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No trecho de planalto, a pista central sul da Anchieta sentido litoral foi bloqueada desde o km 10. O tráfego fluiu apenas pela marginal. As pistas central e marginal norte da Anchieta, sentido São Paulo também foi bloqueada entre o km 40 e o km 10, para os veículos que sobem a serra. Fluiu apenas o tráfego local. Os motoristas estão sendo desviados para a Interligação sentido Imigrantes.
No trecho de serra, a pista sul da Anchieta sentido litoral está interditada entre o km 40 e o km 55. A descida da serra só acontece pela pista sul da Imigrantes pelos veículos de passeio. Os veículos comerciais estão represados na altura do km 40.
A reportagem do Diário do Litoral recebeu reclamações de pessoas que estavam presas no Planalto por conta das manifestações. Luiz Antônio da Graça Almeida, marido de Luzia Rocha, que trabalha em São Paulo e volta para casa de fretado, relatou o que acontecia no Km 40. “A Ecovias não está liberando a descida pela Imigrantes. Minha esposa disse que os fretados vão bloquear a passagem para todos por lá”, afirmou.
Em resposta ao DL, a Ecovias afirmou que “a liberação da Imigrantes para o tráfego de ônibus e caminhões não era uma alternativa viável devido da falta de mobilidade na região da Baixada Santista por conta das manifestações. Todos os desvios e bloqueios implantados pela concessionária tiveram como único objetivo preservar a segurança dos usuários”.
Comércio
Em razão da manifestação, o comércio da Cidade decidiu encerrar o expediente mais cedo. O transporte público municipal também foi afetado com a suspensão da circulação dos coletivos, por recomendação da Polícia Militar.
Também por recomendação da PM, o transporte escolar não circulou no período da tarde para garantir a segurança dos alunos. A Prefeitura também realizou a coleta de lixo dos estabelecimentos mais cedo, antes das 16 horas.
Vandalismo
Na manifestação da última terça-feira, dia 18, um grupo de vândalos se infiltraram no protesto pacífico e incendiaram um ônibus na Avenida Nove de Abril. Além disso, segundo a viação Translíder, outros 23 veículos foram danificados. Uma joalheria também foi saqueado, o que amedrontou os comerciantes locais.
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