Cotidiano

Mais de 500 pessoas estão em isolamento em Serra Leoa, após uma morte por ebola

A morte da jovem da cidade de Makeni, a maior cidade do Norte do país, ocorreu duas semanas depois da morte de um comerciante de 67 anos, vítima de febre tropical na região de Kambia

Publicado em 15/09/2015 às 13:42

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As autoridades de Serra Leoa anunciaram hoje que 680 pessoas da aldeia de Robureh estão em isolamento, por 21 dias, após o ressurgimento de casos de ebola, que já matou uma moça de 16 anos.

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O grupo em quarentena é considerado de alto risco, apesar de não apresentarem sintomas da doença, disse o porta-voz do Ministério da Saúde de Serra Leoa, Seray Turay, citado pela Agência France Press (AFP). Ele garantiu que a equipe de vigilância do centro de resposta ao Ébola investiga a origem do foco.

A morte da jovem da cidade de Makeni, a maior cidade do Norte do país, ocorreu duas semanas depois da morte de um comerciante de 67 anos, vítima de febre tropical na região de Kambia, mas os dois focos não estão associados.

As autoridades de Serra Leoa anunciaram hoje que 680 pessoas da aldeia de Robureh estão em isolamento (Foto: Agência Brasil)

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O Centro Nacional de Resposta ao Ébola indicou que 1.524 pessoas estavam em quarentena nas duas cidades e, em declarações à AFP, um porta-voz da instituição considerou que estes casos alertam para o fato de o ebola ainda estar no país. O porta-voz destacou, contudo, a "fantástica" contribuição dos parceiros de cooperação em ações desenvolvidas para estancar o problema.

As autoridades serra-leonesas anunciaram, em 24 de agosto, o último caso de ebola, após um paciente que se encontrava internado no hospital de Makeni ter tido alta. Nas últimas duas semanas, o governo não registrou nenhum novo caso no país, assim como na vizinha Libéria, que faz contagem regressiva para declarar o país livre da doença.

Dados oficiais dão conta de que o surto de ebola causou mais de 11 mil mortes, em um universo de 28 mil pessoas infectadas desde o primeiro caso, registrado em dezembro de 2013 na Guiné-Conacri e Libéria, dois dos três países mais atingidos.

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