Cotidiano

Mais de 1.700 médicos formados no exterior fazem hoje o Revalida

O exame é destinado aos médicos que obtiveram o diploma no exterior e querem trabalhar no Brasil

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 25/08/2013 às 10:56

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Os 1.772 médicos inscritos no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) fazem as provas hoje (25) em dez capitais: Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. A prova objetiva será aplicada entre as 8h e as 13h e a discursiva entre as 15h as 18h (horário de Brasília).

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O exame é destinado aos médicos que obtiveram o diploma no exterior e querem trabalhar no Brasil. Os candidatos pagaram uma taxa de R$ 100 para participar da primeira fase do Revalida. Os aprovados devem pagar mais uma taxa de R$ 300 para a segunda etapa do exame, que avaliará as habilidades clínicas.

O Revalida foi criado em 2011 e é aplicado uma vez por ano. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Além disso, o exame estabelece níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.

Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise da correspondência curricular, seguindo a legislação de revalidação de diplomas prevista no país.

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O Revalida foi criado em 2011 e é aplicado uma vez por ano (Foto: Divulgação)

O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou de 6,41% entre os estudantes bolivianos a 27,27% para os venezuelanos. Os brasileiros com diploma obtido no exterior também são obrigados a fazer o Revalida para trabalhar no país. No caso, o índice de aprovação no ano passado, 7,5%, foi inferior ao de 2011 (7,89%).

Este ano seria aplicado também um pré-teste para estudantes brasileiros do sexto ano de medicina, com objetivo de avaliar se o Revalida está dentro das diretrizes curriculares do país. A baixa adesão, no entanto, fez com que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, adiasse o pré-teste. Ainda não há uma nova data marcada.

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A adesão ao pré-teste é voluntária e, em troca, os candidatos recebem um auxílio de R$ 400, como colaboradores eventuais.

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