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A campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) imunizou 104.557 meninas com idade entre 9 e 13 anos em todo o estado de São Paulo. A meta é elevar este número para 762,1 mil até o próximo dia 31, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.
O atendimento inclui também a população indígena e mulheres portadoras do vírus HIV com idade entre 9 e 26 anos, somando um universo de 6,6 mil pessoas. As aplicações ocorrem nos postos de saúde no horário das 8h às 17h e nos serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids que têm sala de vacinação e nos centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.
As pré-adolescentes de 9 aos 11 anos e o público feminino indígena de 9 aos 13 anos devem tomar duas doses do medicamento em um intervalo de seis meses. E a terceira cinco anos após a primeira dose.
Em relação às garotas e mulheres portadoras do vírus HIV, com idade entre 9 e 26 anos, a orientação é tomar duas doses em um intervalo de dois meses e seis meses, com relação à primeira aplicação.
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A médica Helena Sato, diretora de Imunização da secretaria, alerta que a vacina ajuda a evitar a incidência de câncer. “O papilomavírus humano é um vírus capaz de causar lesões de pele e mucosas e, quando não tratado corretamente pode evoluir para casos de câncer de útero. A eficácia da vacina é superior a 95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal no público-alvo, observaremos, consequentemente, maior proteção contra a incidência do câncer de colo de útero”.
O principal meio de contágio do HPV é a relação sexual, mas o vírus também pode ser transmitido de mãe para o bebê no período da gravidez ou no momento do parto. A infecção pode evoluir para lesões de pele e mucosas e, em alguns casos, surgem verrugas genitais. Se não houver o tratamento adequado, há ricos de se transformar em um câncer genital, como o câncer de colo do útero.
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