Cotidiano

Maioria das vítimas do voo MH17 é holandesa

Os 15 tripulantes eram malaios e ainda não se sabe a nacionalidade de 47 passageiros. As informações foram divulgadas em entrevista coletiva no Aeroporto de Amsterdã

Publicado em 17/07/2014 às 22:16

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A Malaysia Airlines informou hoje (17) que, das 295 vítimas do voo MH17, 154 eram holandesas, 27 australianas e 23 malaias. Também estavam no voo 11 indonésios, seis britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos e um canadense. Os 15 tripulantes eram malaios e ainda não se sabe a nacionalidade de 47 passageiros.  As informações foram divulgadas em entrevista coletiva no Aeroporto de Amsterdã, de onde o voo partiu.

O avião decolou com destino a Kuala Lumpur, na Malásia, mas caiu nas proximidades da fronteira russa, na Ucrânia. A aeronave perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.

Após o incidente, a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol), que controla o espaço aéreo do continente, decidiu fechar o espaço aéreo do Leste da Ucrânia. Segundo a Malaysia Airlines, o trajeto de voo era considerado seguro.

A Malaysia Airlines informou hoje (17) que, das 295 vítimas do voo MH17, 154 eram holandesas, 27 australianas e 23 malaias (Foto: Joshua Paula/Associated Press/Estadão Conteúdo)

As autoridades ucranianas acreditam que o avião foi abatido. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que o desastre não teria acontecido se o governo ucraniano não tivesse renovado operações militares contra os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia. Segundo Putin, a Ucrânia tem a responsabilidade pelo acidente.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que não nenhum pedido de socorro da aeronave foi registrado. Ele acrescentou que, se o avião foi abatido, os responsáveis devem ser rapidamente levados à Justiça. A Malásia está enviando um voo especial para Kiev com uma equipe de assistência de desastres e salvamento a bordo.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ordenou uma “investigação internacional completa e transparente” do caso.

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