Cotidiano

Maior ponte do estado tem obras de duplicação e serviço demanda 5 mil caminhões

Em suma, a operação conta com grandes quantidades de materiais, o que inclui 4 mil toneladas de aço

Igor de Paiva

Publicado em 09/04/2025 às 07:38

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Obras tiveram início em janeiro de 2025 / Célio Messias/Gov de SP

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A Ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona passa por obras de duplicação. O serviço é realizado pela Entrevias, concessionária da via, e conta com o apoio do Governo de São Paulo desde janeiro.

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Em suma, a operação conta com grandes quantidades de materiais, o que inclui 4 mil toneladas de aço.
Somado a isso, 5 mil caminhões são utilizados para o transporte de carga e de pessoas.

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Ao todo, a ponte tem 2,4 quilômetros de extensão. Seu trajeto passa sobre o Rio Tietê, além de ligar as cidades de Novo Horizonte e Pongaí.

Ao todo, a rodovia SP-333, onde a ponte se situa, receberá 52,4 quilômetros em duplicação. A nova ponte terá duas faixas de rolamento, e as obras serão entregues em agosto de 2026.

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Detalhes

A Entrevias Concessionária de Rodovias executa a duplicação ao lado da estrutura atual da ponte, no sentido leste da SP-333 – Rodovia Dr. Mário Gentil, entre os quilômetros 229,960 e 232,400. O investimento é de R$ 353,9 milhões. 

A nova ponte terá duas faixas de rolamento e a ponte existente receberá melhorias e será adequada para a passagem de pedestres, com iluminação para oferecer mais segurança.

As intervenções incluem a instalação de 124 estacas, sendo 112 dentro do rio, garantindo estabilidade e segurança. 

A construção da nova ponte usa vigas pré-moldadas de concreto e contará com uma estrutura para garantir a manutenção da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná. A obra demandará quase 4 mil toneladas de aço e cinco mil caminhões de concreto.

Para a execução do projeto, são utilizadas balsas e embarcações de apoio. Todos os equipamentos necessários para a obra – como o guindaste com martelo de cravação de tubos – ficam nessa estrutura de apoio. 

As balsas são posicionadas no local exato para cravação dos tubos, também chamados de “camisas metálicas”, que servirão de forma para execução das estacas. Após a cravação, é feita a limpeza das camisas e inserção da “gaiola” de armação e a concretagem de baixo para cima, expulsando a água ali contida. 

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O pacote de obras, que corresponde à duplicação da SP-333 como um todo, vai impulsionar o desenvolvimento regional, facilitar o escoamento da produção industrial e agrícola e proporcionar mais segurança, mobilidade e fluidez ao trânsito. Toda a obra vai gerar mais de 1 mil empregos diretos e indiretos.

História

A ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona foi inaugurada em março de 1975. O projeto de duplicação faz parte do Programa de Concessão de Rodovias do Estado de São Paulo. Além dos 2,4 quilômetros de extensão, são 15 metros de altura no vão central e 56 pilares de sustentação.

A maior ponte de São Paulo é um eixo fundamental para a mobilidade na região do centro-oeste paulista. Ao longo dos anos, ela se tornou essencial para o escoamento de produção agrícola e industrial, além de atender milhares de veículos diariamente. Segundo levantamento da Agência SP junto à Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), mais de 1,3 milhão de veículos passaram pelo local em 2024. 

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Situada na SP-333, a ponte serve não apenas ao tráfego regional, mas integra diferentes modais de transporte. 

Sua localização permite a conexão com a Hidrovia Tietê-Paraná, considerado o principal sistema de transporte hidroviário de carga de São Paulo. Em 2024, passaram 959 mil toneladas de soja por lá e outras 403 mil toneladas de cana-de-açúcar. A hidrovia também se destaca com os 81,5 mil passageiros transportados.

*Texto contém informações da Agência SP

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