Mãe reencontra filho desaparecido há 50 anos após sonhar com ele em Guarujá

O morador do Guarujá, José Walter da Silva, de 75 anos, reencontrou sua Família após cerca de 50 anos sem contato com a irmã e 30 anos longe dos filhos. O grande ápice da história emocionante foi que a sua mãe havia sonhado com ele uma noite antes da união.

Em suma, o encontro aconteceu devido ao trabalho da Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social de Guarujá (Sedeas).

Vale ressaltar também o papel fundamental de Rúbia Gabriela, responsável pela unidade.

A trajetória de Seu Walter é marcada por desafios. Natural de Santa Rita, na Paraíba, ele veio para São Paulo há mais de 20 anos acompanhado de um amigo em busca de trabalho. No entanto, foi abandonado e acabou vivendo em situação de rua em Guarujá.

Recentemente, Seu Walter foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Prof. Dr. Matheus Santamaria devido a um grave problema respiratório. Sem ter para onde ir após à alta, a equipe foi acionada e providenciou sua ida para o Acolhimento Institucional José Calherani, garantindo os cuidados necessários.

Durante um atendimento, ele mencionou à equipe que tinha família na Paraíba, mas que havia perdido o contato há décadas.

Movida pelo compromisso de fortalecer laços familiares, Rúbia iniciou uma busca pela internet e publicou a história dele em uma página de vendas e compras de Santa Rita, na Paraíba.

A estratégia deu certo. Poucas horas depois, uma sobrinha reconheceu a foto e entrou em contato, informando o paradeiro de uma filha de Seu Walter.

A partir desse primeiro contato, o elo foi sendo reconstituído e, um a um, os familiares foram surgindo, até que finalmente a irmã dele, Eliane, que mora no Rio de Janeiro, apareceu.

A emoção tomou conta da família. A mãe de Seu Walter, de 90 anos, com quem ele conversou por telefone, revelou que havia sonhado com ele na noite anterior. A irmã, que era ainda uma criança quando ele deixou a Paraíba, se comoveu ao reencontrá-lo depois de tanto tempo.

A família já planeja o reencontro presencial. Os parentes da Paraíba querem recebê-lo de volta, mas não têm condições financeiras para custear a viagem. Diante disso, a irmã do Rio de Janeiro se prontificou a acolhê-lo, caso a transferência seja viabilizada.