Cotidiano

Mãe pede ajuda para operar filho em Cubatão

Menino tem até 1º de agosto para conseguir R$ 113 mil para bancar cirurgia. Enzo perdeu os movimentos da cintura para baixo e necessita do procedimento

Publicado em 15/07/2014 às 10:34

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A professora Tamara da Rocha Guimarães, moradora de Cubatão, corre contra o tempo para garantir a integridade física e mental do filho, o pequeno Enzo, de apenas sete anos. Portador de Síndrome de Chiari II, uma doença ocasionada por má formação congênita, o menino está com operação marcada para 1º de agosto próximo e a família não tem dinheiro para bancar a cirurgia.
“Essa síndrome pode acarretar uma série de problemas, como cegueira, surdez e retardo mental. Tenho 15 dias para conseguir o dinheiro para internar o Enzo no Hospital Santa Catarina, em São Paulo (Capital) e, por causa de um problema no convênio, estamos sem condições financeiras de operá-lo”, conta a mãe.

Tamara e o marido, que trabalha como autônomo, vão iniciar amanhã uma ação entre amigos para arrecadar os recursos necessários, na ordem de R$ 113 mil. Será preciso que 2.500 pessoas colaborem com R$ 50,00, para que a família consiga cobrir todas as despesas. “Não podemos recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) porque o médico especialista só trabalha neste hospital e ele vem acompanhando e salvando meu filho desde o nascimento”.

Paralelamente, a família ingressou com uma ação na Justiça contra o convênio. “Se o dinheiro via judicial chegar depois que conseguirmos o valor, vamos doar para instituições que tratam de crianças com doença igual de Enzo”, explica, alertando que o menino já fez oito cirurgias durante toda vida — mais do que uma por ano.

Depois da operação, Enzo ainda terá que ficar por um tempo em repouso para, só então, verificar se a cirurgia foi um sucesso. Atualmente, Enzo está com problemas para se locomover. Ele perdeu os movimentos da cintura para baixo. “Se ele não fizer a cirurgia, pode acontecer uma meningite, infecção, enfim, um problema irreversível. O catéter, que colocou quando bebê, já está curto e precisa ser trocado”, conta na esperança de Enzo ultrapassar um dos obstáculos mais difíceis até então.

Qualquer pessoa — física ou jurídica (empresa) — pode ajudar o pequeno Enzo. Para isso, a família abriu uma conta poupança no Banco Santander (033), agência 0123, conta 600066103, em nome de Enzo da Rocha Guimarães. “Os bilhetes da ação estarão em nossas mãos na próxima quinta-feira (17)”.

 A professora Tamara está na luta pelo filho Enzo, que sofre de uma doença rara; ele perdeu os movimentos da cintura para baixo (Foto: Luiz Torres/DL)

O que é a Síndrome de Arnold-Chiari?

Síndrome de Arnold-Chiari consiste em uma má formação rara e congênita do sistema nervoso central, localizada na fossa posterior da base cerebral. Ela possui uma variabilidade de sinais e sintomas sendo que as principais consistem em alterações na estrutura do tronco cerebral e algumas vezes acompanhado de hidrocefalia.

A forma mais grave desta patologia consiste na herniação da porção posterior do cerebelo e do tronco cerebral, ocorrendo que algumas partes do cérebro alcançam o canal da medula espinhal comprimindo-a. O seu diagnóstico é confirmado pela ressonância magnética e o tratamento consiste na descompressão do canal medular.

Essa doença exige o acompanhamento com neurocirurgião, para que o tratamento cirúrgico seja indicado no momento oportuno, quando aparecem evidências da deterioração neurológica, progressão dos sintomas que se tornam incapacitantes e piora das alterações na ressonância magnética.

A cirurgia é feita através de uma incisão na parte de trás da cabeça e do pescoço sob anestesia geral e visa à descompressão das estruturas nervosas e o restabelecimento da circulação do líquor. Ela, geralmente, apresenta ótimos resultados.

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