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A agricultora Maria Aparecida dos Santos, de 34 anos, morreu afogada na tarde deste domingo, 23, ao pular nas águas do Córrego do Macaco, em Panorama (SP), para tentar salvar do afogamento sua filha de sete anos, cujo nome não foi divulgado, e seu marido, o agricultor Márcio Rattvaine, de 23 anos. Ninguém sabia nadar. Maria Aparecida tomou a decisão ao perceber que o pai teve dificuldade para resgatar a filha, que se debatia nas águas. "O pai, que também se debatia, conseguiu levar a filha até à margem com a ajuda da mãe, que puxou o marido junto com a criança, mas acabou morrendo", explicou um soldado do Corpo de Bombeiros de Presidente Epitácio, que pediu anonimato.
O corpo da agricultura foi encontrado menos de três horas após o afogamento em um local ermo do córrego, afluente do Rio Paraná. "Estava (o corpo) a três metros de profundidade, nosso bombeiro não teve dificuldade para achar o corpo mesmo com a água barrenta, imprópria para nadar", contou o soldado, acrescentando que quatro bombeiros participaram das buscas. A família mora em Ouro Verde e passava o fim de semana em um condomínio. Depois de ser resgatado, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Dracena. O enterro está marcado para esta segunda-feira, 24, em Ouro Verde.
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