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A mãe do homem identificado como o atirador que matou um soldado e invadiu o Parlamento do Canadá na quarta-feira disse que está chorando pelas vítimas do atentado, mas não pelo próprio filho. Em um rápido telefonema a repórteres da Associated press nesta quinta-feira, Susan Bibeau disse não saber o que falar às vítimas do tiroteio em Ottawa. "É possível algum dia explicar algo como isso? Eu sinto muito", afirmou.
O responsável pelo ataque, Michael Zehaf-Bibeu, era considerado pelo governo canadense como um "viajante de alto risco" antes do atentado, e chegou a ser impedido de retirar documentos para ir ao exterior. Ele é filho de Bibeau, vice-presidente da divisão do Conselho de Imigração e Refugiados do Canadá e do empresário Bulgasem Zehaf, que aparentemente lutou em 2011 na Líbia.
O atentado da quarta-feira fez com que Zehaf-Bibeau fosse classificado pelo primeiro-ministro do país, Stephen Harper, como um terrorista. O atirador baleou um soldado no fim da manhã de ontem, no Memorial de Guerra, e depois invadiu o Parlamento, que teve de ser cercado por agentes de segurança. Devido à ação, o primeiro-ministro teve de ser retirado às pressas do edifício, mas diversos congressistas permaneceram.
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Armado com um rifle, Zehaf-Bibeau pôs a segurança dos parlamentares em risco e teve de ser abatido por policiais dentro do Parlamento, mas feriu três pessoas antes de morrer. O soldado atingido por ele, identificado como Nathan Cirillo, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.