Cotidiano

Bebê morre no Hospital dos Estivadores, em Santos, e família acusa negligência

Adriana Suely de Paulo Navarrete estava grávida de nove meses e apresentava picos de pressão alta o que, segundo ela, fez com que recebesse uma carta com o encaminhamento para internação e para dar à luz no dia 14 de junho

Da Reportagem

Publicado em 22/06/2022 às 12:00

Atualizado em 22/06/2022 às 12:03

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Bebê morre no Hospital dos Estivadores, em Santos, e família acusa negligência / Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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Uma jovem mãe, de 23 anos, esperava sair do Hospital dos Estivadores, em Santos, com a sua primeira filha no colo, mas a bebê nasceu morta pouco tempo depois dos exames constatarem que a menina estava bem de saúde. Ela acusa o hospital de negligência médica. Em nota, a unidade informou que a paciente e seus familiares receberam assistência integral, suporte e acolhimento durante o período em que estavam no local.

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Adriana Suely de Paulo Navarrete estava grávida de nove meses e apresentava picos de pressão alta o que, segundo ela, fez com que recebesse uma carta com o encaminhamento para internação e para dar à luz no dia 14 de junho. O único desejo da jovem era que fosse feita cesárea, ou seja, um parto por cirurgia. No entanto, no Hospital dos Estivadores ela foi orientada a ter o parto normal.

Ela mora em Guarujá, mas diz ter escolhido ter a filha em Santos porque conhecia mulheres que deram à luz no Hospital dos Estivadores e queria se sentir segura. A jovem acrescenta que depositou muita confiança nos profissionais que a deixaram muito tranquila.

Adriana comenta ter ouvido a frases de incentivo durante a tentativa do parto normal. Nesse período, os profissionais comentavam que a bebê estava perfeita e que era normal o parto de indução demorar.

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Ela relatou ter passado três dias no hospital e tomado cinco comprimidos para induzir o parto, mas no dia do nascimento, na última quinta-feira (16), começou a sentir dores ainda na madrugada e, por volta das 11h, foi realizada a cesárea, momento em que constataram a morte da bebê.

Adriana relembra de ter escutado os batimentos cardíacos do bebê 20 minutos antes de começar a cirurgia. Ela contou que escutou "1, 2, 3 respira" durante cerca de 40 minutos, mas a bebê não respirou e nem chorou.

A família realizou um boletim de ocorrência. O caso foi registrado no 4º Distrito Policial de Santos, onde o caso é investigado.

Hospital dos Estivadores

"O Complexo Hospitalar dos Estivadores, por meio da sua equipe técnica multiprofissional, informou que a paciente e seus familiares receberam assistência integral, suporte e acolhimento diante do caso em questão, e foram fornecidas todas as informações disponíveis até o momento. O apoio aos familiares continuará sendo fornecido pela instituição, até que a análise técnica do evento seja concluída”.

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