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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou neste sábado a Pequim, numa visita oficial de quatro dias à China, após acusar os EUA de tentarem impedir que seu avião usasse espaço aéreo norte-americano para a realização da viagem.
"Acabei de chegar à China para fortalecer a amizade e cooperação entre nossos dois países", afirmou Maduro, sucessor do ex-líder Hugo Chávez, morto em março, em um microblog chinês semelhante ao Twitter.
A visita ocorre em meio a tensões entre Washington e Caracas, que descreveu como "ofensiva" a suposta decisão dos EUA na última quinta-feira de não dar a Maduro permissão para o uso de seu espaço aéreo.
A Casa Branca negou ontem a acusação e disse que autoridades dos EUA trabalharam com a embaixada Venezuela para resolver a questão após não terem sido alertados da viagem com antecedência suficiente.
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Washington também afirma que não negou a concessão de vistos para a delegação Venezuela que participa este ano da Assembleia Geral da ONU, outra alegação de Caracas.
Maduro, que ficará na China até terça-feira, vai se reunir com o presidente do país, Xi Jinping.
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A cooperação econômica entre Venezuela e China cresceu muito nos últimos anos, após a assinatura de vários acordos bilionários para investimentos em petróleo, energia, setor de construção e indústrias de alta tecnologia.
A China já liberou mais de US$ 36 bilhões em empréstimos para a Venezuela, que detém as maiores reservas de petróleo do mundo. O pagamento dos empréstimos por Caracas é feito em grande parte com petróleo.
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