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Treze pessoas estavam hospitalizadas em Madri nesta sexta-feira como medida de precaução contra a disseminação do ebola. A auxiliar de enfermagem infectada com o vírus continua internada em estado grave.
Um funcionário do hospital disse que o estado de saúde de Teresa Romero era grave, mas estável. Romero contraiu o vírus depois de tratar de um missionário espanhol que foi infectado quando trabalhava em Serra Leoa. Ele foi levado para a Espanha no mês passado, mas morreu. Ela foi diagnosticada com ebola e colocada em quarentena no hospital Carlos II, em Madri. Seu estado de saúde piorou na quinta-feira, informou o hospital.
Cinco funcionários da área da saúde e duas funcionárias de um salão de beleza que tiveram contato próximo com Romero foram internadas no hospital na noite de quinta-feira e permanecerão em observação. Uma pessoa que havia sido internada anteriormente foi enviada de volta para casa após os exames terem dado negativo duas vezes.
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As 13 pessoas que estão em observação não apresentam sintomas do ebola, que geralmente incluem erupções cutâneas e febre alta. Uma delas, uma enfermeira, está de quarenta na mesma ala no 6º andar na qual Romero é tratada. Ela também cuidou do missionário e foi levada ao hospital após ter febre, mas os exames deram negativo para ebola. A febre passou e ela aguarda um segundo exame, informou o hospital.
Os outros 12 pacientes estão em isolamento em um outro andar. A maioria é funcionário da área da saúde, afirmou um porta-voz do serviço de Saúde de Madri nesta sexta-feira. Dentre os demais está o marido de Romero.
Germán Ramírez Olivencia, médico que está cuidando de Romero, disse que a auxiliar de enfermagem acredita ter contraído o vírus quando tocou o próprio rosto usando uma luva, após cuidar do missionário, pouco antes de ele morrer, em 25 de setembro.
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Especialistas dizem que o vírus do ebola sobrevive fora do corpo humano apenas por algumas horas e é transmitido apenas por meio de contato direto. A taxa de mortalidade entre os casos conhecidos no oeste da África atualmente é de 48%, segundo a Organização Mundial da Saúde.