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A possibilidade de o Brasil fechar acordo fitossanitário com a China para importação de maçã do país asiático provocou reação imediata de produtores nacionais da fruta.
Ameaçados por eventual perda de mercado, eles mostram preocupação com a possível entrada de novas pragas em território brasileiro, um ano apenas após a erradicação da Cydia pomonella, que, por mais de 20 anos, atacou pomares da Região Sul, onde predomina a produção de maçãs.
A análise é do assessor técnico da Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Eduardo Brandão Costa, que ontem (6) participou de audiência pública com representantes do setor na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados.
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Segundo Costa, o debate mobilizou entidades representativas do segmento, além de autoridades municipais, estaduais e federais. Todos estão preocupados com o futuro de uma cultura com forte influência na economia dos estados do Sul, nos quais gera 195 mil empregos diretos e indiretos.
Isso, apesar de a atividade ter reduzido a área de plantio nos últimos anos, pois os produtores alegam margens de lucro cada vez mais estreitas.
De acordo com Eduardo Brandão, a maçã chinesa pode entrar no Brasil com preço menor que o da fruta nacional. Maior produtor de maçãs, a China responde por metade da oferta mundial.
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O Brasil é o 12º maior produtor, embora a maçã seja a terceira fruta mais consumida no país, depois da laranja e da banana, informou Moisés Albuquerque, diretor da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã.