Cotidiano

Lula critica reforma política conduzida por Vaccarezza

Acompanhado do presidente nacional da sigla, deputado Rui Falcão (SP), o deputado federal almoçou com o ex-presidente e ouviu críticas sobre sua atuação durante uma hora

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/09/2013 às 19:40

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Insatisfeito com a proposta de reforma política em gestação no Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o coordenador dos trabalhos, deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), para uma conversa em São Paulo. Acompanhado do presidente nacional da sigla, deputado Rui Falcão (SP), Vaccarezza almoçou com Lula e ouviu críticas sobre sua atuação durante uma hora.

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Lula demonstrou a Vaccarezza seu descontentamento com a evolução dos trabalhos no Parlamento. A Executiva nacional do PT, que está reunida nesta tarde em São Paulo, divulgou um texto contrário à reforma liderada pelo petista. O deputado Vaccarezza não foi localizado pelo para comentar o encontro.

A controvérsia em torno do tema começou logo após as manifestações de junho, quando a presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional uma proposta de plebiscito para realização da reforma política. A sugestão foi rejeitada pelos parlamentares mas, para atender ao "clamor das ruas", o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou a criação de um grupo suprapartidário para discutir o assunto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), para uma conversa em São Paulo (Foto: Agência Brasil)

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O PT queria que os trabalhos fossem coordenados pelo deputado Henrique Fontana (RS), último relator do projeto de reforma política discutido na Casa, mas Vaccarezza foi o escolhido do peemedebista, o que causou uma crise interna na bancada petista. Em seguida, Vaccarezza declarou que qualquer proposta de reforma não seria feita a tempo de valer para as eleições de 2014, como queria o PT e o Palácio do Planalto. Em conjunto com outros partidos da base aliada, o PT chegou a coletar assinaturas para a aprovação de um decreto legislativo convocando o plebiscito da reforma, mas o assunto nunca foi à discussão no plenário da Câmara.

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