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A polícia israelense entrou em confronto com manifestantes palestinos nesta terça (15) no complexo da mesquita de Al-Aqsa, no terceiro dia seguido de tumultos no local sagrado.
Segundo a porta-voz da polícia israelense, a polícia entrou no local, um dos mais importantes para o islã, para dispersar um grupo de manifestantes que haviam se abrigado na mesquita durante a noite, para impedir a visita de judeus.
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Os manifestantes lançaram pedras, fogos de artifício, blocos de concreto e um coquetel molotov em direção aos israelenses, de acordo com a porta-voz. Dois palestinos foram detidos e cinco policiais sofreram ferimentos leves, disse ela.
De acordo com o diretor unidade palestina de emergências do Crescente Vermelho, Amin Abu Ghazaleh, vinte e seis palestinos foram feridos, nenhum deles seriamente.
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Uma bomba lançada contra a polícia de dentro da mesquita incendiou um tapete e tábuas de madeira estocadas pelos manifestantes, Samri acrescentou -funcionários da mesquita conseguiram apagar o fogo. A polícia divulgou fotos mostrando pilhas de escombros carbonizados fora do local.
O local foi reaberto ao público mais tarde, mas um grupo de manifestantes permanecia dentro do complexo, segundo a polícia.
Azzam Khatib, diretor da autoridade religiosa que supervisiona o complexo, classificou a operação de "um desdobramento muito perigoso", alegando que as forças israelenses chegaram a entrar em locas centrais da mesquita.
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A polícia nega, dizendo que agiu dentro da mesquita apenas para retirar as barricadas instaladas pelos manifestantes.
De acordo com as regras que regem o acesso a Al Aqsa, os judeus, bem como pessoas de outras religiões são autorizados a entrar no complexo em horários específicos, mas não podem rezar ali.
Omar Kiswani, diretor da mesquita, culpou a polícia israelense pelas tensões. Ele não comentou o uso de explosivos pelos manifestantes no local, o terceiro mais sagrado para o islã.
Nas redondezas, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar um outro grupo de palestinos.
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Mesquita e templo
A mesquita de Al Aqsa, localizada na Cidade Velha de Jerusalém, é um local de frequente conflito entre israelenses e palestinos. O local também é sagrado para os judeus, que se referem ao complexo como Monte do Templo.
Muitos judeus têm frequentado o local por conta do Ano-Novo judaico (Rosh Hashanah), que teve início no domingo e termina nesta terça (15).
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Os Estados Unidos e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, manifestaram preocupação com os episódios de violência.
O rei Abdullah, da vizinha Jordânia, disse que as ações israelenses eram provocadoras e poderiam pôr em perigo os laços entre os países, informou a mídia estatal nesta terça, enquanto o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, condenou as ações de Israel.
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