Cotidiano

Litoral paulista terá primeiro museu de favela que celebra a história local

O museu deve ser inaugurado no segundo semestre deste ano e ocupará sete espaços no Jardim São Manoel

Ana Clara Durazzo

Publicado em 08/04/2025 às 09:08

Atualizado em 14/04/2025 às 08:42

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Os moradores da região querem que suas histórias estejam estampadas no espaço / Divulgação

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A cidade de Santos terá o primeiro museu de favela do litoral de São Paulo. O museu deve ser inaugurado no segundo semestre deste ano e ocupará sete espaços no Jardim São Manoel.

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Santos já possui 13 museus na cidade, como o do Surfe, do Mar, do Porto, da Pesca, do Café, do Museu Pelé entre outros.

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Porém a maioria está concentrada em áreas centrais, em regiões que se relacionam diretamente com a praia.

O Museu Pelé guarda três certificados do Guinness Book conquistados pelo Rei do Futebol.

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Já o Museu do Surfe encontra-se atualmente abandonado e sem previsão de reabertura.

O intuito do museu é resgatar histórias da comunidade. Os moradores da região querem que suas histórias estejam estampadas no espaço.

Além disso, eles querem ver as dificuldades da comunidade retratadas, como saúde e segurança.

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Jardim São Manoel

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a periferia tem 1.327 moradores, divididos em duas áreas.

Já para os moradores, o Jardim São Manoel é dividido em três: o Caminho, onde há mais palafitas, a rua João Carlos , com casas de alvenaria e madeira, e a parte urbanizada, que os moradores chamam de 'Bairro'.

Somando os dados do IBGE com os referentes acima, o número de moradores sobe para 3.253.

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O motivo do aumento de moradores é a seleção do Jardim São Manoel para o programa Periferia Viva, do Ministério das Cidades.

Esse projeto prevê regularização fundiária e obras de urbanização, saneamento e infraestrutura.

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