Elevação do nível do mar e eventos extremos, como inundações e deslizamentos de terra, exigem união e participação / Renan Lousada/DL
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Por somente ter conseguido inscrever uma entidade - a Associação Guarujá Viva (AguaViva) – a Região Metropolitana da Baixada Santista poderá ficar de fora do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC). Só 18 entidades se inscreveram e a escolha será hoje (21), pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), do Governo do Estado de São Paulo.
Serão escolhidas duas titulares e duas suplentes, com mandato de dois anos. O Conselho, de caráter consultivo e composição tripartite, tem a função de acompanhar a implementação e monitorar a execução da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC).
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A AguaViva reitera que é fundamental que a Baixada Santista, uma região altamente vulnerável aos impactos do aquecimento global e das mudanças climáticas, tenha uma representatividade ativa nas discussões e decisões que irão moldar as políticas ambientais do Estado.
A elevação do nível do mar e eventos extremos, como inundações e deslizamentos de terra, exigem união e participação.
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“A presença da Baixada no Conselho é indispensável para assegurar que nossas particularidades e desafios sejam devidamente contemplados. Não podemos ficar fora disso. A região pode sofrer as graves consequências de uma elevação no nível do mar e precisa de ações preventivas, não mitigadoras”, disse José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da AguaViva.
A escolha da AguaViva para compor o Conselho conta com cinco importantes apoios de entidades da Baixada Santista. São elas: A Frente Ambientalista da Baixada Santista; Paju S.A. Engenharia (Mobilidade Urbana); Instituto Panamericano de Ambiente e Sustentabilidade; Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira (Rabo do Dragão-Guarujá) e o movimento Engenharia pela Democracia (EngD).
“Contamos com vários apoios para integrar o Conselho. Vivemos um momento que o mundo está às portas de consequências cada vez mais catastróficas provocadas pelo aquecimento global e a região que possui o maior porto da América Latina precisa ter recursos para ser ativados o mais rápido possível”, afirmou José Manoel.
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Mari Polachini, da Frente Ambientalista da Baixada Santista, destacou a importância da participação da AguaViva no Conselho. “Sendo toda a região metropolitana do litoral altamente vulnerável aos impactos do aquecimento global e das mudanças climáticas, entendemos, com razão, importante de se ter uma representatividade da sociedade civil da região ativa nas discussões e decisões que irão moldar as políticas para o enfretamento das mudanças climáticas no Estado”, disse.
O engenheiro Paulo Nélson Araújo, da Paju S.A. Engenharia, ressaltou o apoio à AguaViva. “Declaramos nosso apoio irrestrito à Água Viva. Nós acompanhamos o trabalho da Água Viva há muito tempo, sempre apresentando soluções para os problemas resultantes das alterações climáticas em escala planetária, especialmente para as cidades da Baixada Santista”.
“A Água Viva vem, há muito tempo, se preocupando e apresentando soluções para s problemas resultantes das alterações climáticas em escala planetária, especialmente para as cidades da região metropolitana da Baixada Santista, onde está localizado o maior Porto do País e da América Latina. Por isso, nosso apoio”, destacou Ivan Maglio, superintendente do Instituto Panamericano de Ambiente e Sustentabilidade.
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Sidnei Bibiano, da Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira (Rabo do Dragão), lembrou o apoio à entidade e a importância do Porto de Santos. “Temos que destacar o papel do Porto de Santos no cenário mundial. Com a AguaViva no Conselho estaremos devidamente representados. Não podemos ficar fora”.
O engenheiro Paulo Massoca, do movimento Engenharia pela Democracia, declarou que “Entendemos como gravíssimas e catastróficas as consequências dos efeitos do conjunto de alterações em pleno curso, com suas conexões aos aspectos econômicos, sociais e geopolíticos, que precisam de ações concretas e preventivas urgentes. Em razão disso, declaramos nosso apoio irrestrito à Água Viva, uma entidade representativa da Sociedade Civil na Baixada Santista”.
As demais entidades que participarão do processo de escolha são: Instituto Conservação Costeira (ICC); Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP); Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag); Sociedade Rural Brasileira (SRB) e Grupo de Aplicação Interdisciplinar à Aprendizagem (Gaia).
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Também: Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP e Região (SETCESP); Associação do Sudoeste Paulista de Irrigantes e Plantio na Palha (Aspipp); Instituto de Pesquisas em Ecologia Humana (IPEH); Associação Global de Desenvolvimento Sustentado (AGDS) e Associação dos Engenheiros da SABESP (Aesabesp).
Tem ainda: o Instituto Internacional ARAYARA; Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de São Paulo (SETPESP); iniciativa Verde; Fundação S.O.S. Pró-Mata Atlântica; Organização da Sociedade Civil de Interesse Público ECOLMEIA; Instituto Sea Shepherd Brasil e Instituto Pacto Sustentabilidade Habilitado.
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