Cotidiano
Era tanta garrafa PET, material plástico e pedaços de madeira entupindo a caixa de passagem do Córrego do Tetéu que a água só encontrou espaço para seguir extravasando pelos poços de visita
Este foi o cenário encontrado pela equipe de limpeza do sistema de drenagem da Prefeitura / Divulgação/PMS
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Era tanta garrafa PET, material plástico e pedaços de madeira entupindo a caixa de passagem do Córrego do Tetéu que a água só encontrou espaço para seguir extravasando pelos poços de visita no meio da pista do Caminho São Jorge (Caneleira), em Santos.
Este foi o cenário encontrado pela equipe de limpeza do sistema de drenagem da Prefeitura nesta semana durante mais um serviço de rotina realizado em um dos pontos da Cidade.
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"Na primeira viagem, segunda-feira (7), foram retiradas 13 toneladas e 580 quilos e, na seguinte, na quarta (9), seis toneladas e 90 quilos", comentou Alan Kardec Chagas de Araújo, assessor técnico da Secretaria de Serviços Públicos, responsável pela supervisão desses trabalhos.
O Córrego do Tetéu é um riacho com dois quilômetros de extensão, que nasce no Morro Santa Maria, passa pela Vila Verde (Morro do Tetéu) e deságua no Rio São Jorge (Caneleira).
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"Lixo e embalagens jogados nas ruas causam problemas aos moradores, sobretudo em dias de chuva mais forte", prosseguiu o responsável pelo serviço. De acordo com ele, para a desobstrução da rede, foi necessário recorrer a uma retroescavadeira e dois caminhões trucados, e três ajudantes da Prodesan. A última limpeza foi realizada em outubro, quando houve a remoção manual de 1,6t de entulho e lixo, e mais 6,8t de inservíveis retidos nas caixas de passagem.
CAIXAS SECAS
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A equipe que fez o serviço na Caneleira estranhou o fato de estarem completamente secas as caixas de passagem da rede de drenagem, condição incomum naquele local, e passou a verificar os demais pontos do sistema, até que encontrou água extravasando no meio do Caminho São Jorge.
A água procedente do Córrego do Tetéu foi trazendo o material plástico e os pedaços de madeira, que acabaram obstruindo a tubulação de grande diâmetro, explicou Alan Kardec. "As caixas de passagem ficaram obstruídas por garrafas PET e madeira, e a água não conseguiu mais passar. Extravasar pela rua foi a rota de fuga encontrada pela água."
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