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Quatro líderes imãs franceses e o Vaticano emitiram uma declaração conjunta denunciando o massacre na revista em Paris e alertando que o mundo é um lugar perigoso, sem liberdade de expressão. Eles pediram também que a mídia fosse respeitosa com a religião.
Os líderes muçulmanos estavam em visita ao Vaticano nesta semana junto com bispos católicos franceses. O escritório do Vaticano para o diálogo inter-religioso disse que os quatro se uniram ao papa Francisco no ato de condenar a crueldade do ataque, além de pedir aos fiéis que mostrem solidariedade com suas vítimas. Eles destacaram que o diálogo entre diferentes religiões é a única maneira de eliminar o preconceito.
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Além do papa, os signatários foram Djelloul Seddiki, líder da Grande Mesquita de Paris; Tareq Oubrou, diretor da mesquita Bordeaux; Azzedine Gaci, da mesquita Villeurbanne e Mohammed Moussaoui, presidente da União das Mesquitas na França.
O papa Francisco celebrou uma missa em memória das vítimas do massacre de Charlie Hebdo massacre, condenando a "crueldade humana" que as pessoas são capazes de fazer. Ele pediu orações para as vítimas no início da missa e disse "pedimos para aqueles que são cruéis para que o Senhor possa mudar o seu coração."
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O Vaticano tem procurado melhorar as relações com o Islã, que foram inicialmente tensas sob o comando do papa Bento XVI. Francisco tem uma longa história de promover o diálogo inter-religioso.
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