19 de Outubro de 2024 • 04:35
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e os primeiros-ministros da Alemanha, Angela Merkel; da Itália, Matteo Renzi; da Grã-Bretanha, David Cameron; e da Espanha, Mariano Rajoy, confirmaram a presença na marcha convocada imediatamente depois do atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo, na quarta-feira de manhã, que resultou em 12 mortos e vários feridos. A manifestação ocorrerá na tarde de domingo (11)
Chamada por alguns de "marcha republicana", o evento está sendo apoiada pela maioria dos dirigentes políticos, líderes religiosos e sindicatos. Algumas polêmicas foram levantadas, como a participação de partidos na manifestação pública. O partido Frente Nacional, por sua vez, reclama não ter sido convidado para o encontro de organização da marcha e que já reuniu a maior parte dos partidos políticos franceses.
Daniel Cohn-Bendit, líder do movimento estudantil de Maio de 1968 e ex-deputado europeu, disse hoje que os políticos estão se aproveitando da situação. “É preciso que os partidos políticos se afastem”, disse. Segundo Cohn-Bendit, da forma como está sendo organizada a marcha, com a intervenção de partidos, ela vai contra o espírito do jornal Charlie Hebdo.
No discurso em que Hollande falou sobre o resultado das operações policiais que levaram à morte três suspeitos de terrorismo, transmitido em rede nacional de TV, o líder da França agradeceu à solidariedade prestada por vários chefes de Estado e populações de diferentes países e convocou os franceses a participar da marcha.
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