Cotidiano
Ayman al-Zawahri disse que qualquer oportunidade de ataques, grandes ou pequenos, deve ser usada para "sangrar" financeiramente os Estados Unidos
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O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri, convocou nesta sexta-feira os muçulmanos para que realizem ataques no interior dos Estados Unidos. Segundo ele, qualquer oportunidade de ataques, grandes ou pequenos, deve ser usada para "sangrar" financeiramente os Estados Unidos.
Em mensagem de áudio divulgada dois dias após o 12º aniversário dos ataques de 11 de Setembro, Al-Zawahri declarou que a América não é um "poder mítico" e que os mujahedin - os guerrilheiros sagrados islâmicos - podem derrotá-los com ataques "em seu próprio solo".
Al-Zawahri, sucessor de Osama bin Laden, usou a data para argumentar que os Estados Unidos podem ser derrotados com um ataque à sua economia. Ao mesmo tempo, ele abordou os levantes no mundo árabe. Ao falar sobre a luta de poder contra o regime sírio, ele advertiu os combatentes jihadistas de que a guerra civil no país não significa um "compromisso" com facções seculares ou mais moderadas, que, segundo ele, eventualmente vão se voltar contra os radicais da Al-Qaeda.
A autenticidade da mensagem não pôde ser confirmada de forma independente, mas foi postada num site geralmente usado pela Al-Qaeda.
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Acredita-se que Al-Zawahri esteja escondido na região de fronteira entre Paquistão e Afeganistão. Ele disse que simpatizantes da Al-Qaeda devem realizar pequenos ataques ou um "grande ataque" contra os Estados Unidos, semelhantes aos de 11 de Setembro contra Nova York e Washington, deixando o país num "estado de tensão" sobre quando e onde o terceiro atentado vai ocorrer.
Pequenos ataques podem se feitos por uma ou algumas pessoas. Ao mesmo tempo, afirmou ele, "devemos observar e esperar por cada oportunidade de realizar um grande ataque (contra os Estados Unidos), mesmo se levar anos de paciência para que isso seja feito".
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"Nós devemos sangrar a América economicamente, fazendo com que continue seus enormes gastos com sua segurança, já que o ponto fraco é sua economia, que já começou a cambalear por causa de seus gastos militares e com segurança", declarou ele. "A América não é um poder mítico e os norte-americanos, apesar de tudo, são humanos que podem ser derrotados, derrubados e punidos."
Ele pediu ao mundo islâmico que "abandone o dólar e o substitua pelas moedas de outros países que não tomem parte na agressão contra nós".
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