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Motoristas do Uber, aplicativo que conecta motoristas particulares a passageiros, terão que pagar uma licença, que pode chegar a R$ 60 mil, à Prefeitura de São Paulo para circular pela cidade.
O anúncio será feito nesta quinta-feira (8) pela gestão Fernando Haddad (PT). Inicialmente, a prefeitura vai ceder 5.000 autorizações para esse serviço, que está sendo chamado de "Táxi Preto".
Essa será uma nova categoria de táxi que vai funcionar apenas por aplicativos de celular. Os novos táxis serão padronizados: devem ser carros pretos com quatro portas, com ar-condicionado e uma tela que mostre um mapa com o percurso da corrida. Diferentemente dos demais taxistas, os que aderirem à nova categoria não terão taxímetro.
Essas medidas tornam mais rígidas as regras para a atuação dos 34 mil táxis da capital. Nos últimos dias, Haddad afirmou que as mudanças planejadas seriam boas para os taxistas, embora diga ao mesmo tempo que não pode "abrir mão da tecnologia".
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Atualmente, aplicativos de táxi e Uber têm canais de avaliação dos motoristas, algo que não ocorre de forma frequente com demais taxistas. Essa avaliação, feita pelos próprios passageiros, deve ser implementada no futuro.
Um projeto de lei para proibir a atuação do Uber foi aprovado na Câmara, mas uma emenda abriu brecha para definir regras sobre esse tipo de transporte.
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Em meio à discussão, a Câmara criou uma subcomissão só para analisar a situação dos táxis. "Vamos investigar tudo o que for preciso, inclusive o comércio de alvarás que existe hoje", disse Adilson Amadeu (PTB), vereador que criou a proposta para barrar os aplicativos e que será relator do novo grupo.
O presidente do sindicato dos taxistas, Natalício Bezerra, diz ser a favor do aprimoramento da categoria.