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O novo Parlamento líbio ameaçou nesta quarta-feira agir contra as milícias que não aceitarem decretos de cessar-fogo. Os parlamentares pediram que a trégua seja supervisionada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Esta foi uma das primeiras decisões tomadas pelo Parlamento depois dos ataques violentos à capital Tripoli e à segunda maior cidade da Líbia, Bengasi. Uma nota vazada nesta quinta-feira pede que "todas as partes do conflito, sem exceção" decretem um "cessar-fogo imediato e incondicional, dando fim a toda a violência e aos ataques a civis".
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Os parlamentares também promulgaram mudanças em uma declaração constitucional anterior, dando a si mesmo mais poderes para, segundo eles, ajudar a controlar os militantes. A decisão foi tomada após representantes de países árabes, além dos EUA, terem expressado sua "preocupação profunda" com a violência na Líbia e suas possíveis repercussões regionais. O parlamento se disse contrário às "interferências externas na transição da Líbia".
Outros governos transitórios do país também tentaram exigir tréguas entre os grupos de insurgentes, mas nada aconteceu. O poder das milícias sírias tem crescido desde a derrubada do ditador Moammar Gadhafi, em 2011.
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