24 de Setembro de 2024 • 13:40
A Libéria pediu nesta quarta-feira que a Organização das Nações Unidas (ONU) não reduza as forças de paz no país, alertando que a epidemia de ebola é uma ameaça à paz.
A embaixadora da Libéria na ONU, Marjon Kamara, afirmou ao Conselho de Segurança que uma forte presença internacional no país é "um fator crítico na estabilização da situação onde os ambientes social, político e econômico estão delicados".
Após o surto da doença, o conselho manteve uma recomendação do secretário-geral, Ban Ki Moon, de estender a missão até 31 de dezembro. Em 2012, o conselho ordenou que a força fosse reduzida de 7.950 para 3.750 até julho de 2015. Marjoun pediu que o conselho estenda a presença por um ano e não considere reduzir as forças, que contava com 4.500 militares no fim de setembro.
O chefe das forças de paz da ONU, Herve Ladsous, afirmou que a organização apoia estender a missão até setembro de 2015 e não vai reduzir as tropas até que as autoridades de saúde relatem que a crise do Ebola teve fim.
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