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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a defender nesta quinta-feira (5) a aprovação da CPMF para ajustar as contas do governo, permitir a retomada da confiança de empresários e consumidores, e fazer a economia voltar a crescer.
Diante de uma plateia de empresários, que se manifestaram contrários a aumento de impostos, o ministro evitou falar diretamente sobre a CPMF, mas afirmou que o ajuste das contas do governo passa por "aumento de receita", além de corte nos gastos públicos.
"Sei que vocês aqui [empresários] não gostam desse 'monstro' [CPMF], mas depois que ele foi criado, as coisas se estabilizaram, a confiança foi retomada e o país voltou a crescer", disse.
De acordo com Levy, sem a CPMF não haverá superavit orçamentário em 2016 e a sociedade terá de escolher quais gastos terá de cortar.
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"A CPMF é aquele imposto que todo mundo paga. É proporcional ao que se gasta; quem gasta mais, paga mais. É um imposto que não se discute: ninguém tem dúvida se é para pagar ou não. [O recolhimento] É automático, transparente", afirmou.
"É tão transparente que se não tiver CPMF você sabe que terá R$ 32 bilhões de deficit. É o tamanho do Bolsa Família, quase o do Seguro Desemprego. Se não tiver esse recurso, você vai ter de descobrir o que vai ter de deixar de gastar", declarou.
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Para o ministro, após os ajustes nas contas do governo, a economia brasileira costuma reagir com rapidez. "Em dois trimestres já vemos resposta", disse, evitando estabelecer um prazo para a retomada do crescimento.