Cotidiano
Internado desde o dia 6 de janeiro no Hospital Rios D'Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Léo enfrentava um tumor no pâncreas
Durante sua trajetória, Léo Batista esteve presente em inúmeras coberturas históricas / Reprodução/TV Globo
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Léo Batista, a “voz marcante” do jornalismo brasileiro, morreu neste domingo, aos 92 anos, deixando um legado imensurável na história da comunicação esportiva do país.
Natural de Cordeirópolis, no interior de São Paulo, Léo começou sua carreira de forma improvável, mas rapidamente se consolidou como um dos jornalistas mais respeitados da televisão brasileira.
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Ao longo de quase 80 anos de carreira, ele esteve presente em momentos inesquecíveis da história do Brasil, sendo a voz que relatou algumas das mais importantes tragédias e conquistas do país.
O jornalista ficou imortalizado pela cobertura de grandes eventos e pela sua habilidade em transmitir emoção e credibilidade. Em 1954, ele foi o primeiro a anunciar o suicídio do presidente Getúlio Vargas na Rádio Globo, um marco na história do jornalismo brasileiro.
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Quarenta anos depois, Léo também foi o responsável por dar a triste notícia da morte do piloto Ayrton Senna, no trágico acidente durante o GP de Imola, na Itália, um momento que tocou profundamente o Brasil e o mundo.
Durante sua trajetória, Léo Batista esteve presente em inúmeras coberturas históricas, como as Copas do Mundo e Olimpíadas, além das corridas de Fórmula 1 na TV Globo.
Sua carreira não se limitou ao esporte, ele também foi um dos apresentadores mais queridos do Fantástico, onde ficou famoso por suas participações ao lado de uma zebrinha, anunciando os resultados da loteria esportiva.
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Sua presença nas telinhas e sua voz inconfundível marcaram gerações de brasileiros.
Batizado como João Baptista Bellinaso Neto, o nome de Léo Batista ecoa não apenas como um ícone do jornalismo esportivo, mas também como símbolo de superação e competência.
Começou sua carreira de maneira improvisada, mas conquistou, ao longo dos anos, um dos maiores legados da comunicação no Brasil, sendo reconhecido por sua ética e seriedade, além de sua capacidade de emocionar com a palavra e com o tom de sua voz.
Internado desde o dia 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Léo enfrentava um tumor no pâncreas.
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Sua morte deixa não apenas uma lacuna no jornalismo, mas também a saudade de um homem que fez história e moldou o jornalismo esportivo brasileiro.
Léo Batista foi, sem dúvida, uma referência para muitos profissionais da área e continuará sendo lembrado como um dos maiores nomes da comunicação no Brasil.
O legado de Léo Batista vai além das telas de TV e das ondas do rádio. Seu nome é sinônimo de dedicação, paixão pelo jornalismo e respeito pelo público.
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Ele deixa um exemplo de como a profissão pode ser exercida com seriedade e emoção, sempre buscando informar e emocionar com a mesma intensidade.
A "voz marcante", que acompanhou tantas gerações, nunca será esquecida, e seu impacto na história do jornalismo esportivo brasileiro será imortal.